Esta semana começou com a divulgação de um comunicado (artigo) da Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (IARC) da OMS, segundo o qual e de acordo com evidência científica suficiente as carnes processadas foram classificadas carcinogénicos para humanos e, de acordo com evidência limitada o consumo de carnes vermelhas como provavelmente carcinogénico para humanos. As maiores associações foram feitas com cancro colorectal.
As carnes processadas incluem, fumados, enchidos, fiambre, presunto, salsichas, ou seja, todos os produtos derivados de carne transformados por salmoura, cura, fermentação e outros processos utilizados para intensificar sabores e prolongar o tempo de consumo.
As carnes vermelhas referem-se a carne do músculo de vaca, veado, porco, carneiro, borrego, cavalo e cordeiro.
Mas há muito que se fala de possíveis interações entre o consumo regular e de grandes quantidades destes produtos e maior incidência de alguns tipos de cancro, e o importante a reter desta informação é que a nossa alimentação deve ser o mais natural possível, com ingestão baixa a moderada de carne vermelha e em doses bem mais pequenas do que estamos habituados (fujam dos hamburgeres ou dos bifes de 200 e 300g, a palma da vossa mão é a dose certa) e os produtos processados poderão ser consumidos esporadicamente numa refeição rica em alimentos protetores como frutos ou legumes. A Direção Geral de Saúde emitiu um comunicado, através do nutricionista Pedro Graça, em que explicou isto mesmo... "a novidade é o grau de esforço" e o importante é a diminuição da ingestão, "Não é um bife de vaca que, apesar de dever ser consumido de forma moderada, vai provocar o cancro. Agora, o seu consumo deve manter-se ou ser reduzido para até 500 gramas por semana, o que equivale a quatro ou cinco refeições de carne por semana." (artigo)
E mesmo a calhar, o almoço de amanhã é "Feijoada à transmontana", que eu vou fazer muito saborosa e sem enchidos (vou experimentar)...
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