Este dia é comemorado desde 1950 e vai muito para além das
festas e presentes que oferecemos às nossas crianças. Esta data foi instituída
pelos estados-membro das Nações Unidas
com o propósito de definirem e reconhecerem os direitos de todas as crianças do
Mundo, independentemente da cor, raça, género, religião, nacionalidade ou
estrato social.
A Declaração dos Direitos das Crianças de
20 de Novembro de 1959, de forma resumida, estabelece que todas as crianças têm
direito a:
- não serem discriminados;
- oportunidades e serviços para se desenvolverem física, intelectual e socialmente, de forma saudável e normal, em condições de liberdade e dignidade;
- a um nome e nacionalidade desde o nascimento;
- a nascer e crescer de forma saudável, sendo proporcionado acompanhamento pré e pós natal, alimentação saudável, cuidados médicos e condições de habitação;
- tratamento, educação e cuidados especiais, se fisica ou mentalmente deficientes;
- crescer num ambiente familiar de harmonia e amor;
- não serem discriminados;
- oportunidades e serviços para se desenvolverem física, intelectual e socialmente, de forma saudável e normal, em condições de liberdade e dignidade;
- a um nome e nacionalidade desde o nascimento;
- a nascer e crescer de forma saudável, sendo proporcionado acompanhamento pré e pós natal, alimentação saudável, cuidados médicos e condições de habitação;
- tratamento, educação e cuidados especiais, se fisica ou mentalmente deficientes;
- crescer num ambiente familiar de harmonia e amor;
- educação, que deverá ser gratuita e
obrigatória;
- proteção contra qualquer forma de
exploração ou maus-tratos;
- crescer num clima de Paz,
Compreensão, Tolerância e Fraternidade Universais.
O direito à alimentação é um dos
pilares do desenvolvimento físico e mental das crianças e não passa apenas por
oferecer alimentos, passa também por garantir que a alimentação é segura e o mais
nutricionalmente adequada possível para satisfazer as necessidades das
crianças.
Nos países sub desenvolvidos, a
alimentação disponibilizada para as crianças é escassa e desajustada às
necessidades, levando a estados de sub nutrição com consequências no
desenvolvimento físico e cognitivo dessas crianças.
Nos países desenvolvidos temos
assistido a estados de desnutrição, quer por défice, com bolsas de fome a
aparecerem com os refugiados e o aumento da pobreza nas populações, quer por
excesso, com o aumento da ingestão de produtos alimentares altamente calóricos,
mas nutricionalmente desadequados, que para além de condicionarem o
desenvolvimento físico e cognitivo normal e desejado, aumentam o risco de
desenvolvimento de doenças não contagiosas como Obesidade, Diabetes,
Hipertensão, Dislipidemias, alguns tipos de neoplasias, o que leva a uma
diminuição da qualidade de vida futura das nossas crianças.
Por isso, para além de podermos
contribuir em ações de solidariedade nacional e internacional, para garantir
que todas as crianças tenham acesso à alimentação, vamos trabalhar para que
dentro de casa, com os amigos, nas escolas dos nossos filhos, a alimentação
disponibilizada seja a mais adequada, em condições de higiene e segurança, que
respeite as necessidades nutricionais e que contribua para um desenvolvimento
normal e saudável, com efeitos protetores.
A alimentação é um direito das
crianças... a alimentação saudável é um dever dos pais!
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